Após dois anos com restrições para a participação do público, devido à pandemia de Covid-19, as celebrações da Semana Santa contaram novamente com a participação ampla e irrestrita dos fiéis. Registro especial merece a grande procura pelas confissões. Pe. Agostinho chegou a atender os fiéis em um dos dias das 15h às 20h.
O Domingo de Ramos, com a benção dos tradicionais ramos, marcou o início da Semana Santa. Uma missa foi celebrada no dia 10/04, às 10h, sendo presidida pelo arcebispo Metropolitano de Porto Alegre, Dom Jaime Spengler, e concelebrada pelo pároco da Catedral, Pe. Rogério Luís Flôres, e pelo Pe. Laênio Francisco Custódio. Veja alguns registros do momento:
A Segunda, Terça e Quarta-feira Santa seguiram os horários normais de celebrações e foram dias destinados, especialmente, ao agendamento de confissões. Já na Quinta-feira Santa dois momentos marcaram o dia. Pela manhã, foi celebrada a Missa do Crisma com benção dos Santos Óleos e Renovação das Promessas Sacerdotais, presidida pelo arcebispo Metropolitano, Dom Jaime Spengler. Ao todo mais de 200 padres e, aproximadamente, 50 Diáconos permanentes participaram. Logo após, houve uma confraternização no Salão Nobre da Catedral.
Já à noite, abrindo a celebração do Tríduo Pascal – período que se estende da tarde da Quinta-feira Santa até o Sábado Santo – aconteceu a tradicional Missa Vespertina da Ceia do Senhor, na qual foi realizado o gesto do lava-pés. A celebração foi também presidida por D. Jaime Spengler, sendo concelebrada pelo Pe. Ademar Agostinho Sauthier, pelo Pe. Laênio Francisco Custódio e pelo nosso pároco, Pe. Rogério Luís Flôres.
O ritual do lava-pés que, de acordo com o evangelista João, foi o gesto que abriu a grande ceia de despedida do Senhor. Porém, vale destacar que tal momento não simboliza uma despedida de Jesus, mas sim o serviço, a entrega de sua vida pela salvação da Humanidade. Ele é o rei que vem para servir e não para ser servido. Entre os selecionados para participar do momento, representando os Doze Apóstolos, havia uma senhora ucraniana. Confira alguns registros do momento:
Na Sexta-feira Santa, houve a celebração da Paixão e Morte do Senhor. A cerimônia foi presidida por D. Jaime Spengler e concelebrada pelo Pe. Laênio Francisco Custódio e pelo nosso pároco, Pe. Rogério Luís Flôres. Vale ressaltar que tal celebração trata-se do único momento no ano em que não é realizada a celebração eucarística, ou seja, em que não há a celebração da missa. A Liturgia deste dia foi composta por três momentos: a Liturgia da Palavra, a Adoração da Cruz e a Comunhão. Em fila, os fiéis participaram da Adoração da Cruz. Veja algumas fotos:
Ao final da tarde, foi realizada a Procissão do Encontro saindo da Igreja N. Sª. das Dores (levando a imagem de Nossa Senhora das Dores) e da Igreja N. Sª. da Conceição (levando a imagem do Senhor Morto) tendo como destino a Catedral, onde fiéis puderam aproveitar a ocasião para realizar o ato do Sacramento da Reconciliação, a confissão.
Já no Sábado Santo, a noite foi iluminada pelas velas dos fiéis que se reuniram na Catedral Metropolitana de Porto Alegre para participar da Vigília Pascal, a mais importante do ano litúrgico. Com duração aproximada de 2h, a celebração presidida por Dom Jaime começou com a benção do fogo e ascensão do Círio. Ao contrário de celebrações tradicionais, nas quais há duas ou três leituras, na Vigília Pascal há nove. Toda a Liturgia da Vigília – bem como do restante da Semana Santa – foi organizada pela equipe de Liturgia, dirigida pela coordenadora, Ana Maria Lenz.
A Vigília nos remete ao anúncio da Ressurreição do Senhor, é nela que chegamos ao ápice do Tríduo Pascal. Confira alguns registros dessa noite iluminada pela luz das velas e pela esperança:
No Domingo de Páscoa duas missas foram destinadas à celebração da Ressurreição do Senhor. Pela manhã, a Santa Missa foi presidida pelo pároco da Catedral, Pe. Rogério Luís Flôres. Já ao final da tarde, a segunda e última missa do dia foi presidida pelo nosso vigário paroquial, Pe. Ademar Agostinho Sauthier, marcando assim o início do Tempo Pascal que se estenderá até o Domingo de Pentecostes (celebrado em 5 de junho, neste ano). Nesses cinquenta dias iremos vivenciar a presença de Jesus Ressuscitado enquanto nos preparamos para receber o Espírito Santo prometido.
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Imagens: Camila Oliveira | PASCOM Catedral
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